domingo, 13 de fevereiro de 2011

Morte súbita: Fundação de Cardiologia defende aposta na prevenção

O presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia defende a criação de um programa nacional de prevenção da morte súbita, que mata mais de 20 pessoas por dia em Portugal, e um programa regional de dados em todo o país.

O alerta de Manuel Carrageta, na véspera de se assinalar o Dia Nacional do Doente Coronário (14 de Fevereiro), surge "devido ao elevado número de doentes que morrem subitamente. Estimamos que sejam mais de 20 por dia em Portugal".

Para o cardiologista, é "um número brutal" que exige que a população seja sensibilizada para este problema e tomadas "medidas no sentido de minimizar o número de mortos".

Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), o programa nacional de prevenção da morte súbita deve proporcionar formação em suporte básico de vida ao maior número de pessoas.

"Não é suficiente haver paramédicos e bombeiros credenciados, é indispensável que a sua aprendizagem se estenda à população em geral", refere a FPC, que sugere ainda a "inclusão obrigatória" desta formação nos programas escolares anuais dos diversos graus de ensino.

A morte súbita é definida como sendo uma morte de causa natural, mas constitui a causa principal de morte nos países desenvolvidos, correspondendo a 20% de todas as mortes, com uma incidência de cerca de 1 por mil habitantes por ano.

Fonte: JN