São trabalhadores e voluntários ao mesmo tempo, e garantiram este Verão a segurança dos montes da pequena aldeia de Covas, em Vila Nova de Cerveira. A ideia foi da junta de freguesia que reuniu 15 homens da terra para operações de vigilância e rescaldo em equipas de cinco voluntários.
Entre férias e trabalho, ninguém se queixa das horas passadas no monte, à procura do mínimo sinal de fogo, mas sem qualquer pagamento: A freguesia perdeu apenas "meia dúzia" de árvores este Verão e foi possível travar logo à nascença três incêndios criminosos.
"Foi um sucesso muito grande até agora. Detectaram e acabaram com três tentativas de incêndios, de origem criminosa porque surgiram à mesma hora e no mesmo local. E ainda foram ajudar em incêndios próximos em Caminha e Ponte de Lima. Estamos muito orgulhosos", explicou ao DN o presidente da Junta de Covas.
A equipa de voluntários é composta por 15 homens, todos residentes na freguesia, que receberam formação sobre incêndios florestais. Começaram a trabalhar a 15 de Julho e ainda vão estar em vigilância até 15 de Outubro. Em Agosto chegaram a estar no terreno mais de 16 horas por dia.
Segundo o autarca de Covas esta é uma iniciativa pioneira e "que contribuiu para uma prevenção mais eficaz na extensa mata existente" na freguesia. "São homens da terra, todos eles com trabalho, que se organizam para estas operações. Não ganham um cêntimo, mas fazem um grande serviço público à comunidade", explicou Rui Esteves.
"Todos temos os nossos trabalhos, mas tentamo-nos organizar para fazer este serviço. No fundo estamos a dar mais segurança à população e eles reconhecem isso porque sabem que para cá chegarem os bombeiros levam mais de trinta minutos", explicou ao DN Carlos Rodrigues, chefe deste grupo.
Aos 35 anos, motorista de pesados de profissão, Carlos é um dos 15 voluntários que asseguram a vigilância e rescaldo em Covas. "Logo no início detectámos um incêndio numa casa, fomos lá e evitámos que ardesse toda e que as chamas alastrassem para o monte ao lado", acrescenta.
A equipa conta com um kit de primeira intervenção de 500 litros de água, uma viatura todo-o-terreno, uma viatura para transporte e um tractor florestal com cisterna.
Fonte: DN
Entre férias e trabalho, ninguém se queixa das horas passadas no monte, à procura do mínimo sinal de fogo, mas sem qualquer pagamento: A freguesia perdeu apenas "meia dúzia" de árvores este Verão e foi possível travar logo à nascença três incêndios criminosos.
"Foi um sucesso muito grande até agora. Detectaram e acabaram com três tentativas de incêndios, de origem criminosa porque surgiram à mesma hora e no mesmo local. E ainda foram ajudar em incêndios próximos em Caminha e Ponte de Lima. Estamos muito orgulhosos", explicou ao DN o presidente da Junta de Covas.
A equipa de voluntários é composta por 15 homens, todos residentes na freguesia, que receberam formação sobre incêndios florestais. Começaram a trabalhar a 15 de Julho e ainda vão estar em vigilância até 15 de Outubro. Em Agosto chegaram a estar no terreno mais de 16 horas por dia.
Segundo o autarca de Covas esta é uma iniciativa pioneira e "que contribuiu para uma prevenção mais eficaz na extensa mata existente" na freguesia. "São homens da terra, todos eles com trabalho, que se organizam para estas operações. Não ganham um cêntimo, mas fazem um grande serviço público à comunidade", explicou Rui Esteves.
"Todos temos os nossos trabalhos, mas tentamo-nos organizar para fazer este serviço. No fundo estamos a dar mais segurança à população e eles reconhecem isso porque sabem que para cá chegarem os bombeiros levam mais de trinta minutos", explicou ao DN Carlos Rodrigues, chefe deste grupo.
Aos 35 anos, motorista de pesados de profissão, Carlos é um dos 15 voluntários que asseguram a vigilância e rescaldo em Covas. "Logo no início detectámos um incêndio numa casa, fomos lá e evitámos que ardesse toda e que as chamas alastrassem para o monte ao lado", acrescenta.
A equipa conta com um kit de primeira intervenção de 500 litros de água, uma viatura todo-o-terreno, uma viatura para transporte e um tractor florestal com cisterna.
Fonte: DN