Até ao final do mês passado, o Algarve conseguiu escapar ao drama dos fogos que tem atingido grande parte do País, registando mesmo a menor área ardida dos últimos dez anos. Mas as autoridades alertam para o risco de a situação poder alterar-se de um momento para o outro. É que as temperaturas continuam elevadas e a floresta tem muita matéria combustível acumulada.
De acordo com o último relatório da Autoridade Florestal, no período de 1 de Janeiro a 31 de Agosto deste ano, arderam 90 hectares de área florestal no Algarve, enquanto o ano passado, no mesmo período, o fogo já tinha consumido 1680 hectares. Mas o pior ano da última década foi o de 2003: nessa altura, as chamas destruíram quase 44 mil hectares.
Os dois maiores incêndios registados este ano na região – que foram responsáveis por cerca de metade do total da área ardida – tiveram lugar nos concelhos de Alcoutim (as chamas eclodiram em dois locais, Marmeleiro e Grandaça), no dia 12 de Agosto, e de Loulé (Rocha da Pena), a 28 do mesmo mês. Ambos deflagraram durante a noite, o que levanta grandes suspeitas sobre a sua origem. As autoridades estão a investigar.
No que se refere a número de ignições, a diminuição também é significativa. Este ano foram registadas 264 ocorrências (19 incêndios florestais e 245 fogachos), enquanto o ano passado houve 438 (37 incêndios e 401 fogachos).
O comandante operacional distrital da Protecção Civil, Vaz Pinto, reconhece que, até agora, os bombeiros têm sido capazes de debelar os incêndios na região "ainda numa fase inicial", mas frisa que as condições de risco permanecem.
Fonte: Correio da Manhã
De acordo com o último relatório da Autoridade Florestal, no período de 1 de Janeiro a 31 de Agosto deste ano, arderam 90 hectares de área florestal no Algarve, enquanto o ano passado, no mesmo período, o fogo já tinha consumido 1680 hectares. Mas o pior ano da última década foi o de 2003: nessa altura, as chamas destruíram quase 44 mil hectares.
Os dois maiores incêndios registados este ano na região – que foram responsáveis por cerca de metade do total da área ardida – tiveram lugar nos concelhos de Alcoutim (as chamas eclodiram em dois locais, Marmeleiro e Grandaça), no dia 12 de Agosto, e de Loulé (Rocha da Pena), a 28 do mesmo mês. Ambos deflagraram durante a noite, o que levanta grandes suspeitas sobre a sua origem. As autoridades estão a investigar.
No que se refere a número de ignições, a diminuição também é significativa. Este ano foram registadas 264 ocorrências (19 incêndios florestais e 245 fogachos), enquanto o ano passado houve 438 (37 incêndios e 401 fogachos).
O comandante operacional distrital da Protecção Civil, Vaz Pinto, reconhece que, até agora, os bombeiros têm sido capazes de debelar os incêndios na região "ainda numa fase inicial", mas frisa que as condições de risco permanecem.
Fonte: Correio da Manhã