Foi preciso esperar mais de 60 minutos para que o INEM-Porto decidisse accionar os meios de socorro para assistir uma mulher que anteontem à tarde se sentiu mal no seu local de trabalho, na Rua da Alegria, na Baixa do Porto. E para que isso acontecesse foi fundamental a intervenção dos bombeiros.
A história conta-se em poucas palavras. Uma mulher de meia-idade queixou-se de dores no peito, dificuldade em respirar, pés e mãos dormentes, sintomas idênticos aos de um ataque cardíaco, segundo relataram ao PÚBLICO. Imediatamente foi accionado o INEM, que terá recomendado que fosse feito novo contacto daí a 30 minutos, esperando que um calmante que entretanto lhe fora ministrado actuasse. Meia hora depois, os sintomas agravaram-se. "Não falava, a cara estava roxa (cianose) continuava ofegante, mantendo a dor no peito", disse uma responsável da empresa, revelando que informou o INEM. Quem atendeu a chamada terá dito que aquele caso não correspondia a uma emergência, sugerindo que fosse levada a um hospital.
Os Bombeiros Voluntários do Porto foram o passo seguinte. Face ao quadro descrito, os bombeiros encaminharam a chamada para o INEM, que pouco tempo depois ligou a perguntar como estava a funcionária, que viria a ser transportada para o Hospital de São João. Ataque de pânico terá sido o diagnóstico feito pela equipa que a assistiu. E quem lá esteve terá anuído que "os sintomas de um ataque cardíaco são muito idênticos aos de um ataque de pânico, pelo que em caso de dúvida deve ligar-se para o INEM".
Fonte do gabinete de comunicação e imagem do INEM tem uma posição diferente. "A situação não se afigurava como um caso de emergência médica e que a doente apresentava um quadro de ansiedade (...)", adiantou a fonte, sublinhando que os sintomas que tinham sido referidos aos bombeiros não haviam sido relatados na chamada efectuada para o Centro Operacional de Doentes Urgentes (CODU) da Região Norte. Referiu também que o INEM acabou por transportá-la para o hospital porque os BVP não tinham uma ambulância disponível pelo que alertaram o CODU. "A gestão dos meios de socorro do INEM é feita de forma criteriosa para que estes meios não faltem em situações em que são realmente necessários", acrescentou ainda o INEM.
Fonte: Público
A história conta-se em poucas palavras. Uma mulher de meia-idade queixou-se de dores no peito, dificuldade em respirar, pés e mãos dormentes, sintomas idênticos aos de um ataque cardíaco, segundo relataram ao PÚBLICO. Imediatamente foi accionado o INEM, que terá recomendado que fosse feito novo contacto daí a 30 minutos, esperando que um calmante que entretanto lhe fora ministrado actuasse. Meia hora depois, os sintomas agravaram-se. "Não falava, a cara estava roxa (cianose) continuava ofegante, mantendo a dor no peito", disse uma responsável da empresa, revelando que informou o INEM. Quem atendeu a chamada terá dito que aquele caso não correspondia a uma emergência, sugerindo que fosse levada a um hospital.
Os Bombeiros Voluntários do Porto foram o passo seguinte. Face ao quadro descrito, os bombeiros encaminharam a chamada para o INEM, que pouco tempo depois ligou a perguntar como estava a funcionária, que viria a ser transportada para o Hospital de São João. Ataque de pânico terá sido o diagnóstico feito pela equipa que a assistiu. E quem lá esteve terá anuído que "os sintomas de um ataque cardíaco são muito idênticos aos de um ataque de pânico, pelo que em caso de dúvida deve ligar-se para o INEM".
Fonte do gabinete de comunicação e imagem do INEM tem uma posição diferente. "A situação não se afigurava como um caso de emergência médica e que a doente apresentava um quadro de ansiedade (...)", adiantou a fonte, sublinhando que os sintomas que tinham sido referidos aos bombeiros não haviam sido relatados na chamada efectuada para o Centro Operacional de Doentes Urgentes (CODU) da Região Norte. Referiu também que o INEM acabou por transportá-la para o hospital porque os BVP não tinham uma ambulância disponível pelo que alertaram o CODU. "A gestão dos meios de socorro do INEM é feita de forma criteriosa para que estes meios não faltem em situações em que são realmente necessários", acrescentou ainda o INEM.
Fonte: Público