sábado, 4 de setembro de 2010

Pegou fogo por se sentir discriminado

O autor confesso do crime de fogo posto na carpintaria onde é empregado, em Anadia, justificou o acto às autoridades policiais "por se sentir discriminado no trabalho". A versão contada pelo suspeito, de 20 anos, quando interrogado pela PJ de Aveiro, causou, no entanto, estranheza na fábrica de móveis. "Não acredito que tenha que ver com trabalhar aqui", referiu um dos gerentes pondo, assim, de lado "maldade ou sequer vingança por algum tipo de descontentamento ao ponto de pôr em causa o seu emprego e dos colegas".
A intenção, consumada na quinta-feira passada, a meio da tarde, seria mesmo incendiar as instalações de toda a fábrica, em S. João de Azenha, face à enorme quantidade de material combustível que ali se encontrava, "chamando, assim, a atenção", disse fonte policial. O incêndio seria dominado no arranque, sem intervenção dos bombeiros, e os estragos mínimos.
Confrontado pela GNR, o suspeito acabaria não só por confessar ter ateado fogo na carpintaria mas também explicar o método usado. Fê-lo com desperdício imbuído de diluente que arremessou a arder para um monte de lenha.
O jovem carpinteiro, residente na localidade, está ao serviço da Jabric desde 2008, onde começou por estagiar após ter frequentado formação profissional na Cerci de Águeda (Cerciag).
Fonte: DN