"Os bombeiros são exemplo de altruísmo, de coragem, de dedicação", disse o Presidente (Foto: Manuel Roberto)
O Presidente da República homenageou hoje os bombeiros portugueses, que considerou "um exemplo dos valores do voluntariado", em especial os 14 que morreram há 25 anos no combate a um incêndio de grandes dimensões em Armamar.
"Os bombeiros são exemplo de altruísmo, de coragem, de dedicação. Dão todo o seu esforço para salvar as vidas e proteger os bens dos cidadãos. São um exemplo dos valores do voluntariado e da dimensão ética da nossa sociedade", afirmou Cavaco Silva em Armamar, onde inaugurou um monumento de homenagem aos bombeiros.
O Presidente lembrou particularmente os 14 bombeiros que em Setembro de 1985 "perderam a vida num incêndio trágico que atingiu Armamar".
"Em 2010, o nosso país foi atingido por incêndios bem difíceis e os nossos bombeiros foram chamados a enfrentar situações especialmente delicadas", frisou, considerando que o dispositivo de combate aos incêndios florestais "tem estado sujeito a uma grande pressão".
O Presidente da República lembrou que também este ano "vários bombeiros perderam a vida, outros ficaram feridos", apelando a todos os portugueses para que tenham "muito cuidado nos seus comportamentos".
"Devem evitar as queimadas, sempre uma tentação da parte dos agricultores, mas que muitas vezes degeneram em incêndios incontroláveis", afirmou.
No que respeita aos incêndios de origem criminosa, pediu às autoridades que persigam os seus autores: "Deve ser atribuída uma prioridade forte à nossa PJ, e sei que assim acontece, para perseguir essas mãos criminosas".
"Mas é preciso investir na prevenção, preparar os caminhos ao longo do ano para que os incêndios não ocorram nos meses de Verão", defendeu, acrescentando que deve ser também uma prioridade "o investimento na gestão e no ordenamento da floresta" por parte dos proprietários, das empresas e do Estado.
Cavaco Silva sublinhou que "Armamar viveu essa tragédia há 25 anos mas não se deixou abater, arregaçou as mangas", tendo o concelho conseguido "avançar no desenvolvimento económico e social e melhorar as condições de vida da população".
"É de gente desta têmpera que Portugal precisa para vencer as dificuldades que hoje atravessamos", frisou.
Antes da homenagem aos bombeiros, o Presidente da República visitou uma adega da empresa Niepoort, na Quinta de Nápoles, onde provou um vinho do Porto branco com mais de 80 anos.
Cavaco Silva considerou "extremamente agradável" visitar terras "de uma beleza paisagística única", com os vinhedos do Douro Património da Humanidade e os pomares "que produzem uma maçã de montanha de sabor especial".
"É tudo isto que faz com que Armamar seja um concelho de elevadas potencialidades turísticas", considerou, mostrando-se convicto de que "o turismo será cada vez mais um complemento do desenvolvimento rural" do concelho.
O Presidente da República homenageou hoje os bombeiros portugueses, que considerou "um exemplo dos valores do voluntariado", em especial os 14 que morreram há 25 anos no combate a um incêndio de grandes dimensões em Armamar.
"Os bombeiros são exemplo de altruísmo, de coragem, de dedicação. Dão todo o seu esforço para salvar as vidas e proteger os bens dos cidadãos. São um exemplo dos valores do voluntariado e da dimensão ética da nossa sociedade", afirmou Cavaco Silva em Armamar, onde inaugurou um monumento de homenagem aos bombeiros.
O Presidente lembrou particularmente os 14 bombeiros que em Setembro de 1985 "perderam a vida num incêndio trágico que atingiu Armamar".
"Em 2010, o nosso país foi atingido por incêndios bem difíceis e os nossos bombeiros foram chamados a enfrentar situações especialmente delicadas", frisou, considerando que o dispositivo de combate aos incêndios florestais "tem estado sujeito a uma grande pressão".
O Presidente da República lembrou que também este ano "vários bombeiros perderam a vida, outros ficaram feridos", apelando a todos os portugueses para que tenham "muito cuidado nos seus comportamentos".
"Devem evitar as queimadas, sempre uma tentação da parte dos agricultores, mas que muitas vezes degeneram em incêndios incontroláveis", afirmou.
No que respeita aos incêndios de origem criminosa, pediu às autoridades que persigam os seus autores: "Deve ser atribuída uma prioridade forte à nossa PJ, e sei que assim acontece, para perseguir essas mãos criminosas".
"Mas é preciso investir na prevenção, preparar os caminhos ao longo do ano para que os incêndios não ocorram nos meses de Verão", defendeu, acrescentando que deve ser também uma prioridade "o investimento na gestão e no ordenamento da floresta" por parte dos proprietários, das empresas e do Estado.
Cavaco Silva sublinhou que "Armamar viveu essa tragédia há 25 anos mas não se deixou abater, arregaçou as mangas", tendo o concelho conseguido "avançar no desenvolvimento económico e social e melhorar as condições de vida da população".
"É de gente desta têmpera que Portugal precisa para vencer as dificuldades que hoje atravessamos", frisou.
Antes da homenagem aos bombeiros, o Presidente da República visitou uma adega da empresa Niepoort, na Quinta de Nápoles, onde provou um vinho do Porto branco com mais de 80 anos.
Cavaco Silva considerou "extremamente agradável" visitar terras "de uma beleza paisagística única", com os vinhedos do Douro Património da Humanidade e os pomares "que produzem uma maçã de montanha de sabor especial".
"É tudo isto que faz com que Armamar seja um concelho de elevadas potencialidades turísticas", considerou, mostrando-se convicto de que "o turismo será cada vez mais um complemento do desenvolvimento rural" do concelho.
Fonte: Público