sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bombeiros pedem veículo de intervenção musculada

Comandante está preocupado e quer acautelar eventuais riscos com a instalação de novas empresas no parque empresarial de Sôsa

O comandante dos Bombeiros de Vagos começa a ficar preocupado com a segurança dos seus homens. Admitiu-o claramente na intervenção pública que fez, no passado fim-de-semana, no decorrer das comemorações do aniversário daquela associação.
Segundo Miguel Sá, em causa está a construção do parque empresarial do Fontão. Localizado na freguesia de Sôsa, já começou a receber empresas de grande e média dimensão, obrigando futuramente os bombeiros a terem “cuidados acrescidos”.
“Será mais um foco de preocupação para esta corporação”, adiantou o comandante, que pretende que a corporação vaguense, a exemplo do que sucede noutros municípios, seja dotada, a breve prazo, de um “veículo de intervenção musculada”, destinado a acautelar ou acudir a situações de grave risco.
A solução poderá passar, ainda de acordo com Miguel Sá, por um “compromisso”, em regime de parceria, entre a Câmara de Vagos, as empresas e a própria associação. Tanto quanto apurámos, um veículo de combate a incêndio industrial, que existe em Oliveira do Bairro, custa mais de 200 mil euros.
Apesar de não estar inscrita no orçamento, para o corrente ano, trata-se, por enquanto, de verbas “impraticáveis para esta associação”, como disse ao Diário de Aveiro o presidente em exercício dos bombeiros.

Fonte: Diário de Aveiro