Os casos de fogo posto em manchas florestais a troco de dinheiro têm pouca expressão, apontam dados recolhidos por uma equipa do Instituto Superior da Polícia Judiciária para traçar o perfil do incendiário português, citados pela agência Lusa.
As linhas essenciais do perfil foram elencadas esta quinta-feira, no Porto, durante a conferência «Crime e Ambiente», promovida pela Universidade Fernando Pessoa.
O grupo dos que ateiam fogos a troco de dinheiro «não é central», garantiu Cristina Soeiro, uma das envolvidas no trabalho, explicando que os poucos incendiários que confessaram o crime por razões financeiros falaram em valores «ridículos».
Cristina Soeiro, que é coordenadora do Gabinete de Psicologia e Selecção do Instituto Superior da PJ e Ciências Sociais, explicou que a elaboração do perfil resulta de entrevistas a 234 incendiários, parte delas feitas em meio prisional.
Das conclusões ressalta também que 9,8 por cento dos envolvidos são mulheres e uma parte significativa delas na zona centro, uma particularidade que Cristina Soeiro classificou de «curiosa».
Entre outras as particularidades detectadas, sobressai ainda o caso de mulheres que põem a mata arder depois de problemas amorosos mal resolvidos, mas também há casos em que se age por fascínio, por gostar de ver o «espectáculo».
Há mesmo situações em que os criminosos chegam a reaparecer no local, após a comparência dos bombeiros e, às vezes, até os ajudam a combater as chamas.
Quem pega fogo a matas tem em geral 20 a 35 anos (uns 70 por cento), é geralmente solteiro ou viúvo, está reformado, é desempregado ou ocupa-se somente em lides domésticas, têm baixos índices de escolaridade.
Em alguns casos, os incendiários padecem de epilepsia, atraso mental, depressão ou hiper-dependência do álcool.
São pouco elaborados na forma como cometem o crime, optando em regra pela ignição directa através de fósforos, isqueiros ou velas.
As linhas essenciais do perfil foram elencadas esta quinta-feira, no Porto, durante a conferência «Crime e Ambiente», promovida pela Universidade Fernando Pessoa.
O grupo dos que ateiam fogos a troco de dinheiro «não é central», garantiu Cristina Soeiro, uma das envolvidas no trabalho, explicando que os poucos incendiários que confessaram o crime por razões financeiros falaram em valores «ridículos».
Cristina Soeiro, que é coordenadora do Gabinete de Psicologia e Selecção do Instituto Superior da PJ e Ciências Sociais, explicou que a elaboração do perfil resulta de entrevistas a 234 incendiários, parte delas feitas em meio prisional.
Das conclusões ressalta também que 9,8 por cento dos envolvidos são mulheres e uma parte significativa delas na zona centro, uma particularidade que Cristina Soeiro classificou de «curiosa».
Entre outras as particularidades detectadas, sobressai ainda o caso de mulheres que põem a mata arder depois de problemas amorosos mal resolvidos, mas também há casos em que se age por fascínio, por gostar de ver o «espectáculo».
Há mesmo situações em que os criminosos chegam a reaparecer no local, após a comparência dos bombeiros e, às vezes, até os ajudam a combater as chamas.
Quem pega fogo a matas tem em geral 20 a 35 anos (uns 70 por cento), é geralmente solteiro ou viúvo, está reformado, é desempregado ou ocupa-se somente em lides domésticas, têm baixos índices de escolaridade.
Em alguns casos, os incendiários padecem de epilepsia, atraso mental, depressão ou hiper-dependência do álcool.
São pouco elaborados na forma como cometem o crime, optando em regra pela ignição directa através de fósforos, isqueiros ou velas.
Fonte: IOL Diário