Pneus, latas, garrafas de vidro, botas de borracha, cordas, covos, tubos, restos de chapéus-de-chuva e de sol e todo o tipo de plásticos foram recolhidos ontem, sábado, da Baía de Sesimbra por 64 mergulhadores voluntários, participantes numa limpeza subaquática.
A campanha, que atingiu este ano a 15ª edição, permitiu retirar do fundo do mar meia tonelada de poluentes encaminhados para aterro. Contudo, os participantes encontraram menos poluição do que estavam à espera. “Vimos mais peixe do que lixo”, assegura o mergulhador Paulo Guerreiro, reconhecendo que a situação “está a melhorar de ano para ano”.
O que importava a todos era ajudar a limpar o mar. Foi esse, mesmo, o motivo que levou um grupo de dez voluntários a viajar 350 quilómetros desde Cete, Paredes, até Sesimbra para participar na iniciativa. “Imediatamente disponibilizamo-nos para vir”, salienta o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, Rui Gomes, que liderava a equipa. “Encontrámos de tudo, desde sacos de plástico, a uma caixa de ferramentas, pneus e uma faca”, contou ao JN, lembrando que “alguém se podia ter magoado” naquele objecto cortante.
Os banhistas que se encontravam na praia do Ouro foram atraídos pela curiosidade e sempre que algum mergulhador saía da água aproximavam-se para ver o que trazia. Manuel Moreira, de 57 anos, ficou surpreendido com o que foi retirado do mar. “Num espaço tão perto de onde tomamos banho, não imaginava que houvesse tanta coisa”, disse ao JN o residente em Viseu, que se encontra a passar férias em Sesimbra. “Esta é uma boa atitude”, enalteceu.
Entre os mergulhadores havia dois com necessidades especiais que entraram no mar em cadeiras Tiraló. “Ainda há muito lixo no mar. É impressionante”, nota Luís André, de 37 anos, paraplégico. “Apanhei algum lixo, como vidros e papéis. Encontrámos um pneu, o que é triste, e cordas presas no fundo do mar”, relata o morador em Ourique.
“Ao final de não sei quantos mergulhos hoje pudemos dar também o nosso contributo. É muito gratificante”, salienta o lisboeta Carlos Nogueira, de 42 anos, que tem sequelas de poliomielite. Sandra Brazinha
Cerca de uma dúzia de pessoas voluntárias dedicaram a manhã de ontem a limpar o areal da praia do Ribeiro de Cavalo, no concelho de Sesimbra.
Fonte da Câmara Municipal de Sesimbra avançou ao Jornal de Notícias que foram trazidos para terra 86 sacos de lixo de 50 litros, não sendo, porém, todos provenientes da campanha de limpeza terrestre, que se realizou ontem pelo segundo ano consecutivo.
Aproveitando a deslocação por mar na barca Santiago, cedida pelo Clube Naval de Sesimbra, os participantes limparam o areal do Ribeiro de Cavalo e, pelo caminho, foram recolhendo o lixo que tinha sido removido anteriormente de outros locais e que aguardava meio de transporte.
Fonte: JN
Foto: Blog Bombeiros Macedo de Cavaleiros
A campanha, que atingiu este ano a 15ª edição, permitiu retirar do fundo do mar meia tonelada de poluentes encaminhados para aterro. Contudo, os participantes encontraram menos poluição do que estavam à espera. “Vimos mais peixe do que lixo”, assegura o mergulhador Paulo Guerreiro, reconhecendo que a situação “está a melhorar de ano para ano”.
O que importava a todos era ajudar a limpar o mar. Foi esse, mesmo, o motivo que levou um grupo de dez voluntários a viajar 350 quilómetros desde Cete, Paredes, até Sesimbra para participar na iniciativa. “Imediatamente disponibilizamo-nos para vir”, salienta o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, Rui Gomes, que liderava a equipa. “Encontrámos de tudo, desde sacos de plástico, a uma caixa de ferramentas, pneus e uma faca”, contou ao JN, lembrando que “alguém se podia ter magoado” naquele objecto cortante.
Os banhistas que se encontravam na praia do Ouro foram atraídos pela curiosidade e sempre que algum mergulhador saía da água aproximavam-se para ver o que trazia. Manuel Moreira, de 57 anos, ficou surpreendido com o que foi retirado do mar. “Num espaço tão perto de onde tomamos banho, não imaginava que houvesse tanta coisa”, disse ao JN o residente em Viseu, que se encontra a passar férias em Sesimbra. “Esta é uma boa atitude”, enalteceu.
Entre os mergulhadores havia dois com necessidades especiais que entraram no mar em cadeiras Tiraló. “Ainda há muito lixo no mar. É impressionante”, nota Luís André, de 37 anos, paraplégico. “Apanhei algum lixo, como vidros e papéis. Encontrámos um pneu, o que é triste, e cordas presas no fundo do mar”, relata o morador em Ourique.
“Ao final de não sei quantos mergulhos hoje pudemos dar também o nosso contributo. É muito gratificante”, salienta o lisboeta Carlos Nogueira, de 42 anos, que tem sequelas de poliomielite. Sandra Brazinha
Cerca de uma dúzia de pessoas voluntárias dedicaram a manhã de ontem a limpar o areal da praia do Ribeiro de Cavalo, no concelho de Sesimbra.
Fonte da Câmara Municipal de Sesimbra avançou ao Jornal de Notícias que foram trazidos para terra 86 sacos de lixo de 50 litros, não sendo, porém, todos provenientes da campanha de limpeza terrestre, que se realizou ontem pelo segundo ano consecutivo.
Aproveitando a deslocação por mar na barca Santiago, cedida pelo Clube Naval de Sesimbra, os participantes limparam o areal do Ribeiro de Cavalo e, pelo caminho, foram recolhendo o lixo que tinha sido removido anteriormente de outros locais e que aguardava meio de transporte.
Fonte: JN
Foto: Blog Bombeiros Macedo de Cavaleiros