As equipas GAUF, abreviatura para Grupo de Análise e Uso do Fogo, reúnem elementos tecnicamente habilitados no planeamento e execução do fogo técnico, certificados pela Autoridade Florestal Nacional (A FN), com experiência consolidada sobre o fogo e sobre todos os elementos que influenciam o seu comportamento, impacto ambiental e gestão. As alterações recentes introduzidas no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios relativas ao uso do fogo permitem uma maior clarificação das regras de utilização desta ferramenta, de forma a aumentar a sua eficácia e eficiência, salvaguardando a defesa de pessoas, de bens e do património florestal. É introduzido e definido o conceito de fogo técnico, que engloba todas as atividades do uso do fogo, bem como as necessidades de formação específica e de credenciação dos seus responsáveis. As equipas GAUF têm definido na sua missão garantir apoio técnico à Autoridade Nacional de Proteção Civil, nos diferentes níveis das estruturas de coordenação operacional, em incêndios florestais com potencial de grande incêndio ou com potencial de dano elevado, na fase de ataque ampliado e no apoio à gestão do fogo. Atuam a pedido do Comando Nacional de Operações de Socorro e são parte integrante do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais. A identificação da necessidade de utilização das equipas GAUF poderá também ser feita pelos Comandantes Operacionais Distritais, pelos Comandantes de Operações de Socorro, pelos técnicos de ligação da A FN, ou pelos elementos GAUF, passando a requisição, em qualquer uma dessas situações, pelo CNOS. A ativação é solicitada aos coordenadores GAUF, que por seu turno desencadeiam a ativação das equipas em função da localização dos elementos, do tempo de chegada à ocorrência, do potencial do incêndio e da organização da própria equipa.
Neste momento, a nível nacional, existem 7 equipas, com 3 elementos cada. Todos os membros das equipas são credenciados em fogo controlado, e recebem formação específica anual sobre análise e combate a incêndios florestais, sendo os chefes de equipa os únicos habilitados a tomarem a decisão e a coordenação das ações de utilização de fogo de supressão.
Neste momento, a nível nacional, existem 7 equipas, com 3 elementos cada. Todos os membros das equipas são credenciados em fogo controlado, e recebem formação específica anual sobre análise e combate a incêndios florestais, sendo os chefes de equipa os únicos habilitados a tomarem a decisão e a coordenação das ações de utilização de fogo de supressão.
Fonte: prociv