Pela primeira vez desde 2007, a área ardida ultrapassa as metas traçadas, que não podem ser superiores a 100 mil hectares por ano.
Portugal não vai atingir este ano as metas traçadas pelo Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, que tem como objectivo reduzir a área ardida a menos de 100 mil hectares por ano. No mapa das chamas, os fogos desceram para Sul enquanto a PJ anunciou a detenção de mais um incendiário.
Os incêndios florestais consumiram, até final de Agosto, quase 106 mil hectares, o que equivale a cerca de 1% do território nacional e é sensivelmente o dobro do valor correspondente de 2009.
Segundo os dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN) até 31 de Agosto arderam 105 806 hectares, contra os 56 749 hectares do ano passado.
A AFN adianta que este ano foram afectados 32 521 hectares de povoamentos florestais e 73 285 de matos, o que faz com que a área ardida em 2010 seja a maior dos últimos quatro anos, o que demonstra que Portugal não atingirá este ano uma área ardida inferior a 100 mil hectares, como consta dos objectivos do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, meta que desde 2007 estava a ser alcançada.
A PJ anunciou a detenção de um jovem de 19 anos, suspeito de ter ateado cinco fogos na zona de Aguiar da Beira, Guarda, fazendo subir para 33 os incendiários detidos já este ano. Em comunicado, a PJ adiantou que os crimes ocorreram entre Julho e finais de Agosto. O homem, que "utilizaria um isqueiro para deflagrar o fogo, em quadro de deslumbramento e prazer em ver as chamas e participar no seu combate, depois de entretanto avisar os bombeiros do início dos incêndios", é ainda suspeito de ter ateado outros fogos no Verão passado.
Uma centena de fogos
Ontem, a Protecção Civil registava uma centena de incêndios, dos quais 12 continuavam activos, o mais grave dos quais em Valpaços, Vila Real. À hora do fecho desta edição estavam no local 60 homens e 13 viaturas, apoiados por dois aviões e um helicóptero. O fogo continuava por controlar.
Vieira do Minho, Braga, foi palco de outro dos grandes incêndios do dia. O incêndio principiou às 10.03 com quatro frentes activas e no final do dia continuava a queimar mato. No mesmo distrito outro fogo, em Cabeceiras de Basto, estava por resolver. Em Carregal do Sal, Viseu e Sabugal (Guarda) havia outras situações que ao início da noite continuavam por circunscrever.
Portugal não vai atingir este ano as metas traçadas pelo Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, que tem como objectivo reduzir a área ardida a menos de 100 mil hectares por ano. No mapa das chamas, os fogos desceram para Sul enquanto a PJ anunciou a detenção de mais um incendiário.
Os incêndios florestais consumiram, até final de Agosto, quase 106 mil hectares, o que equivale a cerca de 1% do território nacional e é sensivelmente o dobro do valor correspondente de 2009.
Segundo os dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN) até 31 de Agosto arderam 105 806 hectares, contra os 56 749 hectares do ano passado.
A AFN adianta que este ano foram afectados 32 521 hectares de povoamentos florestais e 73 285 de matos, o que faz com que a área ardida em 2010 seja a maior dos últimos quatro anos, o que demonstra que Portugal não atingirá este ano uma área ardida inferior a 100 mil hectares, como consta dos objectivos do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, meta que desde 2007 estava a ser alcançada.
A PJ anunciou a detenção de um jovem de 19 anos, suspeito de ter ateado cinco fogos na zona de Aguiar da Beira, Guarda, fazendo subir para 33 os incendiários detidos já este ano. Em comunicado, a PJ adiantou que os crimes ocorreram entre Julho e finais de Agosto. O homem, que "utilizaria um isqueiro para deflagrar o fogo, em quadro de deslumbramento e prazer em ver as chamas e participar no seu combate, depois de entretanto avisar os bombeiros do início dos incêndios", é ainda suspeito de ter ateado outros fogos no Verão passado.
Uma centena de fogos
Ontem, a Protecção Civil registava uma centena de incêndios, dos quais 12 continuavam activos, o mais grave dos quais em Valpaços, Vila Real. À hora do fecho desta edição estavam no local 60 homens e 13 viaturas, apoiados por dois aviões e um helicóptero. O fogo continuava por controlar.
Vieira do Minho, Braga, foi palco de outro dos grandes incêndios do dia. O incêndio principiou às 10.03 com quatro frentes activas e no final do dia continuava a queimar mato. No mesmo distrito outro fogo, em Cabeceiras de Basto, estava por resolver. Em Carregal do Sal, Viseu e Sabugal (Guarda) havia outras situações que ao início da noite continuavam por circunscrever.
Fonte: DN