Cinco elementos do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) envolveram-se, ontem, em cenas de pugilato com populares de Tulha Nova, Castro Daire, após um desentendimento sobre prioridades no combate a um fogo que alastrava na aldeia.
Os GIPS - um corpo profissional de protecção civil ligado ao Comando-Geral da GNR e criado para intervir nos instantes iniciais de incêndios e outras calamidades - foram solicitados, a meio da tarde, por uma família de Tulha Nova, uma freguesia de Cabril, Castro Daire, para combater as chamas que ameaçavam um curral onde estavam duas vacas.
"Os GIPS estavam a observar a área ardida e meu tio, António Paiva, pediu-lhes ajuda mas eles disseram que tinham um homem ferido e que eles é que sabiam o que tinham de fazer. O meu tio respondeu-lhes que então não eram competentes. Um deles dirigiu-se de imediato ao António, tirou o capacete, e mandou-lhe uma chapada. Começou assim a confusão" contou ontem à noite, ao JN, Diogo Ferreira, 18 anos, que juntamente com o tio, o pai e um primo envolveram-se em agressões e insultos com os cinco GIPS.
Diogo diz que os elementos do corpo de intervenção chegaram a empurrar o pai para cima da área ardida.
"Estamos todos com marcas mas o meu primo, Ivo, de 17 anos, foi o que ficou pior. Foi transportado pelos bombeiros para o Centro de Saúde de Cinfães com dores nas costas e num pulso", adiantou.
A GNR de Castro Daire foi entretanto chamada ao local. Diogo Ferreira diz que os dois guardas identificaram os quatro populares mas só levaram António Paiva, de 44 anos, para o posto de Castro Daire onde ainda permanecia à hora do fecho desta edição.
O Comando-Geral da GNR confirma que houve "discussão verbal e física" mas entre "alguns militares e dois cidadãos". Para a GNR, a discussão terá sido provocada pela "exaltação de quem estava em risco de perder bens". Ainda segundo o oficial de dia no Comando-Geral, os dois populares serão detidos e presentes a Tribunal.
* Com Alexandra Inácio
Fonte: JN
Jornal de Noticias fez confusão com o título da notícia, os Bombeiros não tem nada a ver com a notícia publicada.
Os GIPS - um corpo profissional de protecção civil ligado ao Comando-Geral da GNR e criado para intervir nos instantes iniciais de incêndios e outras calamidades - foram solicitados, a meio da tarde, por uma família de Tulha Nova, uma freguesia de Cabril, Castro Daire, para combater as chamas que ameaçavam um curral onde estavam duas vacas.
"Os GIPS estavam a observar a área ardida e meu tio, António Paiva, pediu-lhes ajuda mas eles disseram que tinham um homem ferido e que eles é que sabiam o que tinham de fazer. O meu tio respondeu-lhes que então não eram competentes. Um deles dirigiu-se de imediato ao António, tirou o capacete, e mandou-lhe uma chapada. Começou assim a confusão" contou ontem à noite, ao JN, Diogo Ferreira, 18 anos, que juntamente com o tio, o pai e um primo envolveram-se em agressões e insultos com os cinco GIPS.
Diogo diz que os elementos do corpo de intervenção chegaram a empurrar o pai para cima da área ardida.
"Estamos todos com marcas mas o meu primo, Ivo, de 17 anos, foi o que ficou pior. Foi transportado pelos bombeiros para o Centro de Saúde de Cinfães com dores nas costas e num pulso", adiantou.
A GNR de Castro Daire foi entretanto chamada ao local. Diogo Ferreira diz que os dois guardas identificaram os quatro populares mas só levaram António Paiva, de 44 anos, para o posto de Castro Daire onde ainda permanecia à hora do fecho desta edição.
O Comando-Geral da GNR confirma que houve "discussão verbal e física" mas entre "alguns militares e dois cidadãos". Para a GNR, a discussão terá sido provocada pela "exaltação de quem estava em risco de perder bens". Ainda segundo o oficial de dia no Comando-Geral, os dois populares serão detidos e presentes a Tribunal.
* Com Alexandra Inácio
Fonte: JN
Jornal de Noticias fez confusão com o título da notícia, os Bombeiros não tem nada a ver com a notícia publicada.