O cheiro a terra queimada ainda não desentranhou as casas de granito de Germil. O fogo rondou as casas, mas foi repelido, pelos moradores, porque a ajuda tardou e, agora, até está a ser alvo de pergunta o ministério da Agricultura, para apurar responsabilidades.
Apagados os fogos, reacende-se a polémica. Em hora de balanço questiona-se o que correu mal e há quem não deixa cair as questões em saco roto. O presidente da Junta de Germil, Ponte da Barca, aproveitou a presença da Comissão de Agricultura da Assembleia da República, para relatar o sufoco que viveu com os seus conterrâneos, entre os dias 10 e 13.
“Ao final do dia 10, terça-feira, as chamas passaram o monte, de Vilarinho da Furna para a nossa aldeia. Contactei a Protecção Civil, em Viana do Castelo. Tivemos que ser nós a combater as chamas, porque só foram mandados para cá um helicóptero, um carro de bombeiros e um pelotão de militares depois de ter sido dada notícia numa rádio, no dia 12 à tarde”, diz o autarca de Germil.
João Pereira estranha que “os projectos para a instalação de parques eólicos tenham sido chumbados, por causa dos habitat aqui existentes, e agora não houve meios específicos para proteger esta área”.
De resto, este incêndio provocou, no próprio ponto alto do combate, alguma troca de acusações entre o presidente da Câmara e o autarca local. Vassalo Silva (PS) garantiu, então, que as chamas foram dominadas junto à povoação, desmentindo o presidente da junta de freguesia local, João Pereira, que tinha considerado “incontrolável” o sinistro e dito que este ameaçava a aldeia.
Agora, até a área ardida é questionada, sendo apontados 100 hectares, no relatório provisório de incêndios florestais, valor que o presidente da Junta entende ser caricato. “Só pode haver interesses por trás disto, quando se avança com esse valor de área ardida. Se calhar é para justificar o facto de não se ter dado importância aos pedidos de ajuda”, conclui, apontando que a freguesia tem cerca de 1100 hectares de área total e “só não arderam as casas”.
Para tentar esclarecer estas e outras dúvidas, como “que grandes incêndios ocorriam na vizinhança durante o período 10/13 de Agosto, que impediram a deslocação de forças para defender o aglomerado urbano de Germil” que os deputados do PCP, Agostinho Lopes e Honório Novo questionaram o ministério da Agricultura e o Ministério da Administração Interna. Estão intrigados, por exemplo, pelo facto de não ter sido avançada qualquer razão para o facto de não ter sido sinalizado o incêndio de Germil, face à sua duração/dimensão, no mapa diário da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Fonte: JN
Apagados os fogos, reacende-se a polémica. Em hora de balanço questiona-se o que correu mal e há quem não deixa cair as questões em saco roto. O presidente da Junta de Germil, Ponte da Barca, aproveitou a presença da Comissão de Agricultura da Assembleia da República, para relatar o sufoco que viveu com os seus conterrâneos, entre os dias 10 e 13.
“Ao final do dia 10, terça-feira, as chamas passaram o monte, de Vilarinho da Furna para a nossa aldeia. Contactei a Protecção Civil, em Viana do Castelo. Tivemos que ser nós a combater as chamas, porque só foram mandados para cá um helicóptero, um carro de bombeiros e um pelotão de militares depois de ter sido dada notícia numa rádio, no dia 12 à tarde”, diz o autarca de Germil.
João Pereira estranha que “os projectos para a instalação de parques eólicos tenham sido chumbados, por causa dos habitat aqui existentes, e agora não houve meios específicos para proteger esta área”.
De resto, este incêndio provocou, no próprio ponto alto do combate, alguma troca de acusações entre o presidente da Câmara e o autarca local. Vassalo Silva (PS) garantiu, então, que as chamas foram dominadas junto à povoação, desmentindo o presidente da junta de freguesia local, João Pereira, que tinha considerado “incontrolável” o sinistro e dito que este ameaçava a aldeia.
Agora, até a área ardida é questionada, sendo apontados 100 hectares, no relatório provisório de incêndios florestais, valor que o presidente da Junta entende ser caricato. “Só pode haver interesses por trás disto, quando se avança com esse valor de área ardida. Se calhar é para justificar o facto de não se ter dado importância aos pedidos de ajuda”, conclui, apontando que a freguesia tem cerca de 1100 hectares de área total e “só não arderam as casas”.
Para tentar esclarecer estas e outras dúvidas, como “que grandes incêndios ocorriam na vizinhança durante o período 10/13 de Agosto, que impediram a deslocação de forças para defender o aglomerado urbano de Germil” que os deputados do PCP, Agostinho Lopes e Honório Novo questionaram o ministério da Agricultura e o Ministério da Administração Interna. Estão intrigados, por exemplo, pelo facto de não ter sido avançada qualquer razão para o facto de não ter sido sinalizado o incêndio de Germil, face à sua duração/dimensão, no mapa diário da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Fonte: JN